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Retorno, Reencarnação e Recorrência: A Roda do Samsara

“O sendeiro da vida está formado pelas pegadas dos cascos do cavalo da morte” (Samael Aun Weor)

A morte é um grande mistério. Mistério este que foi revelado pelos Grandes Mestres e Avatares que nossa humanidade já teve. A Transmigração das Almas é uma doutrina filosófica de origem indiana ensinada por Krishna (em 3.000 anos a.C.), transportada para o Egito, de onde mais tarde Pitágoras a importou para a Grécia (em 500 anos a.C.) com o nome de Metempsicose. A doutrina da Transmigração da Almas ensina o real caminho que as nossas almas percorrem, ao longo de vários ciclos e é muito diferente dos conceitos do evolucionismo espiritual constante ensinado pelo espiritismo e espiritualismo popular.

A Gnosis ensina a doutrina da Transmigração das Almas, pois ela foi a doutrina original ensinada pelos Avatares antigos, com roupagens diferentes. De tempos em tempos vêm ao nosso mundo Avatares ou Mestres de Grande Sabedoria para nos entregar esse conhecimento. Infelizmente, o conhecimento da Transmigração das Almas, tem sido adulterado por muitas religiões que surgiram de 2017 anos para cá.

Antes, devemos demonstrar a falsidade do conceito da evolução constante. Começaremos por compreender os conceitos de Evolução, Involução e Revolução. Tudo na vida é dual. Tudo tem dois lados, dois pólos. Bem e mal, frio e calor, escuridão e luz, beleza e feiura. Não haveria méritos no bem se não existisse o mal. Não haveria o frio se não existisse o calor. Não haveria a beleza se não houvesse a feiura. Assim, não existe Evolução sem Involução.

Evolução significa desenvolvimento, progresso, aperfeiçoamento. Involução significa decaimento, retrocesso.

Revolução (do latim revolutìo,ónis: ato de revolver) significa rebelião.

 

A planta nasce, cresce, dá frutos, envelhece e morre. A mesma coisa com o ser humano e demais animais: Nasce, cresce, reproduz, envelhece e morre. A Evolução nesse caso corresponde ao período do nascimento até o ápice da vida. A Involução vai a partir daí até a decrepitude e morte.

 

Se jogarmos uma bola para o alto, poderemos ver seu trajeto até uma altura máxima (Evolução) e então, graças a lei da gravidade, ela começará a cair de volta até o ponto de partida (Involução).

O V.M. Samael nos fala dos grandes impérios que nascem, desenvolvem-se até um determinado ponto (Evolução) e começam a decair até a queda e ruína total (Involução), tal como aconteceu com o Império Romano e como está acontecendo atualmente com os Estados Unidos da América.

Podemos evidenciar o rumo em que o nosso planeta está tomando atualmente. Destruição do meio ambiente, guerras, misérias, fome e sofrimentos. Tecnologia a serviço da ambição das nações: Bombas atômicas, armas químicas etc. A família já quase não tem mais importância e a degeneração sexual está tomando conta do mundo (homossexualismo, promiscuidades, adultérios etc). O sexo está sendo banalizado e praticado apenas como esporte ou fonte de prazer. A Amizade, a Compreensão e o Amor saíram do coração das pessoas e estão sendo substituídos pelo ódio, desentendimentos e vinganças. Hoje, agressões e assassinatos acontecem por motivos banais. Tudo isso indica que não há mais uma evolução no comportamento humano, e sim uma Involução, visto que o ser humano está regredindo em comportamento. Essa é a Idade de Ferro, (ou Kali Yuga, no Sânscrito) época em que o coração do ser humano tornou-se duro como ferro.

Os conceitos de Evolução, Involução e Revolução estão na Roda do Samsara, a Roda de nascimentos e mortes ensinada no Budismo, que representa exatamente a Doutrina da Transmigração das Almas, ou Metempsicose e na qual estamos presos durante incontáveis anos.

Mesmo antes do surgimento do Universo havia uma Grande Fogueira Universal, ou Verbo, ou Absoluto, ou Deus, ou Brahma, ou o Grande Arquiteto do Universo, ou Espírito Universal da Vida. Várias culturas deram nomes diferentes para a Força que criou todo o universo. Sempre, na aurora da criação, no início de um Mahanvantara ou Mahakalpa (dia cósmico), essa Grande Fogueira, ou Absoluto, "vomita" (solta) diversas Mônadas para animar toda a criação. Um dia cósmico equivale a 311.040.000.000.000 anos terrestres e corresponde ao período de atividade de todo o universo. Após o dia cósmico, vem a grande noite cósmica ou Mahapralaya, de mesma duração. A noite cósmica é o período de inatividade de todo o universo.

 

Mónade, termo normalmente vertido por mónada ou mônada, é um conceito-chave na filosofia de Leibniz. No sistema filosófico deste autor, significa substância simples - do grego μονάς, μόνος, que se traduz por "único", "simples". Como tal, faz parte dos compostos, sendo ela própria sem partes e portanto, indissolúvel e indestrutível.

Portanto, Mônada é o princípio básico da vida e emana do Absoluto, contendo seus mesmos princípios e propriedades divinas, assim como uma gota d'água retirada do grande oceano. Cada Mônada é um Ser Divino (também chamado de Pai Interno) de infinita sabedoria, que tem conhecimento de todas as coisas celestiais. Dele, emanam todas pequenas partículas para animar o corpo físico de um mineral, vegetal, animal ou humanoide (ser humano comum).

O Livre Arbítrio e os dois tipos de Mônadas

Quando são vomitadas pelo Absoluto, as Mônadas possuem total liberdade, ou livre arbítrio, para escolherem se querem ou não buscar a Maestria durante os ciclos da Roda do Samsara. Há dois tipos de Mônadas:


1) As Mônadas que se interessam pela Maestria: São todas as pessoas que tenham anelos espirituais, ou que busquem um automelhoramento, um autoaperfeiçoamento moral e espiritual. Geralmente, algumas pessoas religiosas possuem anelos espirituais, ainda que a maioria das religiões existentes tenham se desvirtuado do verdadeiro objetivo ensinado pelas religiões ortodoxas (originais). Todos aqueles que buscam praticar o ensinamento da Gnosis possuem fortes anelos espirituais de superação e melhoramento interior. A Mônada que se interessa pela Maestria impulsiona sua essência para que ela, por sua vez, impulsione seu veículo físico (ou corpo físico) a trabalhar pela Revolução da Consciência.

2) As Mônadas que não se interessam pela Maestria: São todas as pessoas que não tem o mais incipiente interesse por espiritualidade, religião, automelhoramento etc. Estão incluídas aí as pessoas que vivem para fazer o mal aos outros (matar, roubar, estuprar etc) e que não se arrependem de jeito nenhum, pois suas Mônadas não se interessam pela Maestria.

 

OBS: O que diferencia os dois tipos de Mônadas é apenas o interesse ou desinteresse pela Maestria. O fato de uma pessoa fazer maldades não significa que sua Mônada não anelará a Maestria futuramente, pois, o arrependimento é uma característica das pessoas que têm esse tipo de Mônada. O arrependimento é a vontade de não cometer novamente os erros do passado. Geralmente, as pessoas que não se interessam pela Maestria não possuem capacidade de arrependimento, são insensíveis e definitivamente perversas. Entretanto, não podemos julgar ninguém pela aparência, pois há casos de pessoas aparentemente muito perversas (assassinos, estupradores, feiticeiros, magos negros) que se arrependeram totalmente e buscaram o caminho da Autorrealização Íntima do Ser. Isso significa que, sim, pode haver um pouco de amor no coração de tais pessoas. Nesse caso, são Mônadas que optaram por impulsionar suas essências mais à frente. A partir do momento em que uma Mônada começa a impulsionar a sua essência, ela passará a buscar, imediatamente, a Revolução da Consciência.

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A Maestria ou Autorrealização Íntima do Ser

Esse é o objetivo das Mônadas que impulsionam suas essências a trabalharem pela Revolução da Consciência. Como as Mônadas têm conhecimento de todas as coisas divinas, ela necessita fundir esse conhecimento com a experiência da essência que está presa na dualidade, no ciclo de mortes e nascimentos sucessivos (Samsara). A essência possui conhecimento da dualidade do mundo físico, ou seja, todo esse aspecto de dor e prazer, alegria e tristeza, bondade e maldade, frio e calor, saúde e doença etc. Portanto, quando uma Mônada funde/mescla sua experiência com a experiência da essência, adquire a Autorrealização Íntima do Ser, ou seja, consciência Absoluta, total felicidade e logrou escapar da Roda do Samsara. A Revolução da Consciência é a mudança radical, e é conseguida gradativamente, até que haja a morte de 100% do Ego, para que a Alma possa se cristalizar inteiramente.

 

Quando uma essência consegue se Liberar/Libertar do Samsara e, portanto alcançou o estado de Maestria, esse Mestre tornou-se um Liberado ou Liberto ou Livre do Samsara, ou seja, que não está mais preso ao ciclo de nascimentos e mortes. Quando se libera, se abre uma série de possibilidades a esse Mestre. Entretanto, se esse Mestre deseja entrar no Absoluto (ou Espírito Universal da Vida) para gozar de sua felicidade, necessita antes deixar um Discípulo na metade do caminho (Na 2ª Montanha da Iniciação - Leia mais nos Livros Gnósticos).

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Roda do Samsara: Evolução, Involução e os Reinos

 

Todo Ser Vivo (minerais, plantas, animais e humanoides) possui dentro de si diversas partículas derivadas da Mônada ou Real Ser, dentre elas, uma pequena chispa divina chamada Essência Divina, ou Budhata. No reino humano, cada essência corresponde a apenas 3% da Alma. Os 97% restantes de Alma estão aprisionados no Ego.

 

Na Roda do Samsara existem 4 reinos na Evolução e 3 na Involução:

- Evolução: Mineral, Vegetal, Animal, Humanoide (ou Humano);

- Involução: Animaloide, Vegetaloide, Mineraloide;

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Vídeo: Pequeno conto Budista, retirado do filme "O Pequeno Budha", alegorizando as Leis de Retorno e Recorrência, através da Roda do Samsara - A Roda de Nascimentos e Mortes, ensinada por Budha Sakhyamuni, por Krishna em sua doutrina da Transmigração das Almas, por Pitágoras em sua doutrina da Metempsicose, dentre outros Mestres e Avataras.

A Evolução

 

Nos reinos Mineral, Vegetal e Animal, as essências possuem o nome de Elemental. No reino Humanoide, possuem o mesmo nome de Essência.

Existem 4 tipos de Elementais na natureza:

- Elementais de Fogo: Salamandras
- Elementais de Água: Ondinas e Nereidas

- Elementais de Ar: Silfos e Silfides
- Elementais Terra: Gnomos e Pigmeus

Os elementais de cada um dos reinos podem ser de quaisquer dos 4 tipos, a depender da espécie de animal, vegetal ou mineral.

Sempre que uma Mônada é vomitada do Absoluto e envia suas partículas (junto com a essência) para animar algum ser vivo da criação, esse elemental inicia sua longa jornada na Roda do Samsara, percorrendo o caminho no sentido anti-horário. Começando pela Evolução: Primeiro, se incorpora em corpos minerais (pedras, montanhas, cristais, diamantes, ouro, prata, esmeralda etc).

Depois de um longo período de existências e de experiência como minerais, esse elemental passa a se incorporar em corpos de vegetais (desde os pequenos até grandiosas árvores), sucessivas vezes.

Depois das experiências passadas no reino vegetal, esse elemental passará ao reino animal e se incorporará, durante grande período de tempo, sucessivas vezes, em corpos de diversos tipos de animais.

 

Após concluídas as experiências no reino animal, esse elemental passará ao reino humanoide (ou humano), no qual viverá 108 vidas (ou existências). Na primeira existência, o Ego (ou a Legião) se encarnará nessa pessoa e aprisionará 97% da essência dela, deixando apenas 3% livre. Como dito na Parte 2 da Introdução, a existência ocorre na linha horizontal da vida, na qual nascemos, crescemos, reproduzimos e morremos. O Ego programará toda a existência dessa pessoa, fazendo ocorrer acontecimentos ruins (dramas, comédias, tragédias), acontecimentos bons (amores, paixões, conquistas etc) etc. Tudo fica gravado no script. O Ego é a subconsciência da pessoa e a subconsciência controla nossas vidas até que saibamos tomar as rédeas e tornarmo-nos protagonistas da mesma. Portanto, os atores principais desses eventos são os Eus Psicológicos, que, em seu conjunto formam o Ego, a Legião. Após o fim dessa existência, ou seja, após a morte do corpo físico, essa essência passará para a quinta dimensão (ou mundo dos mortos) e ficará no limbo (purgatório ou antessala do inferno), aprisionada e controlada pela Legião, até que as inteligências superiores (divinas) determinem o momento em que ela retornará a um novo corpo físico para nascer novamente de um ventre materno e, assim, iniciar uma nova existência para repetir os mesmos dramas, comédias, tragédias, acontecimentos bons etc. Toda a sequência relatada aqui se repete, até que se complete 108 vezes ou 108 existências.

 

 

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A Involução

 

A Involução corresponde aos infernos (Infradimensões) e são lugares onde a essência, ou a Alma deverá purificar-se, pois estava aprisionada ao fascínio da matéria e do Ego, ao longo de um ciclo da Roda do Samsara. Durante a Evolução, a Essência tem 108 chances de desintegrar todo o Ego, ou seja, Autorrealizar-se por meio dos Três Fatores da Revolução da Consciência. Caso não logre a Autorrealização nessas 108 vidas, ela deverá descer à Involução submersa, ou às Infradimensões (dimensões inferiores), ou Infernos.

O Ego desce às infradimensões para passar por uma desintegração, também chamada de segunda morte e levará, consigo, sua essência prisioneira, enquanto a contra-parte física da essência passará pelos seguintes processos:

Incorporações sucessivas em Humanoides com deficiências (físicas ou mentais), depois em animais involutivos ou animaloides (macacos, ratos, porcos, formigas, pernilongos, pulgas, percevejos, piolhos, vermes intestinais, solitárias, tênias etc). Após essa etapa, a essência involutiva terá como contra-parte física diversos estados vegetaloides (Ex: plantas venenosas) e, posteriormente, passará por estados fósseis (restos de seres vivos) ou mineraloides.

 

Todos nós, humanoides, estamos no fim de um ciclo, e nos encontramos próximos ou na própria 108ª existência, portanto, estamos em processo de transição da evolução para a involução, mas, em alguns, o estado involutivo se mostra mais evidente através de graves deficiências físicas ou mentais (embora nem todos os casos de deficientes indiquem involução, pois há também casos kármicos). Os infernos são alegorizados em diversas culturas antigas, das mais distintas maneiras.

O Iniciado Dante Alighieri em seu livro "A Divina Comédia dos Círculos Dantescos" nos relata a crua realidade das infradimensões. Existem 9 infradimensões ou 9 círculos que aumentam em densidade e materialismo, a partir do 1º até o 9º, descendo até o interior terrestre. Quanto mais fundo, mais denso, maior o número de leis e mais sofrimentos haverá em cada infradimensão.

Quanto mais robustecido estiver o Ego, mais tempo ele demorará para ser desintegrado nos infernos. Esse tempo pode variar de séculos a milhares de séculos. Se forem Hanasmussen (pessoas com duplo centro de gravidade) poderão demorar milhares de séculos, porque a desintegração de seus veículos solares (criados na Alquimia) é muito mais lenta.

Uma vez desintegrado o Ego, a Involução termina e a Essência ficará livre para ver novamente a luz do sol e iniciar um novo ciclo na Roda do Samsara, começando a Evolução no Reino Mineral. (Aprofunde-se nesse tema estudando o livro "Sim, há Inferno; Sim, há Diabo; Sim, há Karma" do Mestre Samael Aun Weor).

 

 

 

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Os Três Mil ciclos

Todo o ciclo de Evolução e Involução explicado acima se repete por três mil (3.000) vezes. Toda essência existente no universo recebe essa quantidade de ciclos para evoluir e involuir. Ou seja, três mil evoluções e involuções. Isso corresponde a 3.000 x 108 = 324.000 existências como humanoide. Essa é a quantidade de oportunidades que toda essência tem para Liberar-se, ou lograr a Autorrealização Íntima do Ser, ou seja, escapar do ciclo de nascimentos e mortes. Só é possível a libertação desse ciclo por meio da Revolução da Consciênca, assim, ela poderá voltar ao Absoluto com Consciência Absoluta, ou Felicidade Plena e Consciente. Caso contrário, se uma essência não logra a Maestria nessas 324.000 chances, sua Mônada recolherá suas particulas e voltará ao Absoluto (Espírito Universal da Vida) feliz, mas totalmente inconsciente de sua felicidade, da mesma forma como saiu de lá, e lá ficará para sempre.

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A Revolução da Consciência: Rompimento da mecanicidade

Enquanto a Evolução e a Involução são leis completamente mecânicas (ou seja, seguem um trajeto predeterminado, pré-programado, autônomo, sistematizado, como uma engrenagem ou ponteiros de um relógio), a Revolução é completamente diferente porque é o rompimento das Leis de Evolução e Involução. É a libertação dos trilhos mecânicos de tais leis. Quem forja esses trilhos ao longo de nossas existências é o Ego. Dissolvendo-se o Ego, tais trilhos, ou caminhos mecânicos, não existirão mais e, assim, a essência não ficará mais presa e poderá escapar. Essa é a Revolução da Consciência.

"Temos que ser um revolucionário completo, para poder adquirir algo, porque passivamente não se pode. Revolucionário contra si mesmo, contra todas as coisas do mundo que, como eu lhes tenho dito aqui, por exemplo: À natureza não lhe convém que nós nos liberemos. Por quê? Porque ela foi ensinada a dominar, a mandar; e quando alguém se libera, então é que começa a dominar a natureza. Então não lhe agrada.


Então, por isso ela se rebela contra nós, e por quê? Porque já se é um organismo que lhe faz falta, uma célula, uma molécula dela. Então ela, pois, se ressente.

 

Então, que faz a natureza? Pôr-nos brinquedos aqui como crianças. Todas as coisas do mundo são brinquedos que nos põe a natureza. Tudo, em geral, tudo, para nos entreter aí e não nos recordarmos de nos liberar, de jogarmos a última carta, porque, temos que jogar a vida e o que nos cabe, o que nos diz respeito, para alcançar a liberação. Do contrário, não se consegue nada.


Ser um rebelde contra a natureza e contra tudo, para poder verdadeiramente dar um passo pela liberação, do contrário não se consegue nada! Passivamente não se consegue nada, nada!" (Extratos do livro A Águia Rebelde - V.M. Rabolú)

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Retorno, Reencarnação e Ressurreição

Há uma grande diferença entre Retorno, Reencarnação e Ressurreição:

O Retorno ocorre quando uma essência termina uma existência dentro de um corpo físico (ou seja, quando este alcançou a morte) e deve retornar a um novo ventre materno para nascer novamente num novo corpo físico, para repetir tudo com o seu Ego (O Ego se reencarnará no novo corpo físico a partir dos 7 anos de idade), até o fim da existência, ou linha horizontal da vida (Lei de retorno e recorrência). O Retorno, como visto, ocorre por 108 vezes.

A Ressurreição ocorre quando uma Essência, por meio da Revolução da Consciência, atinge o estado de Mestre e também atinge etapas finais da Iniciação Esotérica e ocorre a morte do corpo físico (não da Alma Cristalizada ou Consciência), então ressuscitam ao Terceiro Dia, com o mesmo corpo físico, assim como o Grande Kabir Jesus de Nazaré. Todo Liberado ressuscita após o Terceiro dia. Após Ressuscitado, esse Liberado poderá ter acesso a qualquer dimensão da natureza com o próprio corpo físico Ressurreto (Ressuscitado), o qual não estará sujeito às Leis deste mundo. Este é o Super Homem das culturas antigas e são Imortais porque têm o Elixir da Larga Vida. Estes são mutantes porque podem se transformar no que quiserem. São Deuses com poderes sobre toda a natureza e todo o universo, capazes de tudo o que queiram, porque têm dentro de si mesmos as Três Forças Superiores, a Trindade, encarnada: Pai, Filho e Espírito Santo.

Jesus de Nazaré Ressuscitado

O Cristo não é um personagem meramente histórico. O Cristo é a Fogo Universal que jaz em todo o Universo (INRI - Ignis Natura Renovatur Integram) e, todos os Liberados que o encarnaram dentro de si mesmos nos processos de Iniciação Esotérica, tiveram direito à Ressurreição ao Terceiro Dia. Buda, Krishna, Pitágoras, Hermes Trismegisto, Quetzalcoatl, Joana Dark, Conde Saint Germain, Paracelso, São Francisco de Assis, Moisés, Judas Iscariotes, João Batista, Samael e Rabolú são liberados. Há milhares de Liberados nos céus e não somente esses. Jesus é um desses liberados, por sinal, o maior Iniciado do Cosmos, como diz Samael Aun Weor:

"A diferença entre Jesus e os demais Mestres que encarnaram também o Cristo está na HIERARQUIA. JESUS É O MAIS ALTO INICIADO SOLAR DO COSMOS”.


A Reencarnação ocorre com aquelas Almas Cristalizadas (essências completas), ou seja, que lograram desintegrar 100% do Ego, alcançaram a Autorrealização Íntima do Ser, portanto, a Maestria e a Liberação, (Mas que optaram por não ressuscitarem com o mesmo corpo físico) e que posteriormente decidiram voltar a este mundo físico (com a consciência já 100% desperta desde bebê) para renascer em um corpo físico novo, de um novo ventre materno, para cumprir determinada missão ajudando a humanidade.

Imagem: Representação alegórica do Cristo Cósmico

"Das duas leis, uma é absorvida e fica unido à Grande Lei, conectado ao Absoluto diretamente pela Grande Lei. Esse é o símbolo dos Astecas, A ÁGUIA TRAGANDO A SERPENTE, para chegar à Unidade, à Liberação total. O Absoluto não pode ser descrito, porque é de onde depende a Criação, tudo o que existe. Está livre de leis, porque é a Grande Lei. De modo pois, que tudo sai e volta ao Absoluto: as Mônadas saem inconscientes, e ao realizar o trabalho que faço menção nessa obra, tem que regressar com cem por cento de consciência ao Absoluto, formando parte da Grande Consciência e a gozar dessa felicidade absoluta." (Extrato do livro "A Síntese das Três Montanhas" do V.M. Rabolú)

Águia Tragando a Serpente: Símbolo Asteca da União do Liberado com o Absoluto, ou Espírito Universal da Vida, ou A Grande Lei.

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